“Teki na Ginástica”

O “Projecto Teki”, criado pela diaktimor, pretende envolver as crianças timorenses na leitura de livros genuinamente timorenses, contribuindo para o enriquecimento do panorama literário infantil em Timor Leste.

As histórias da colecção “Teki” pretendem proporcionar momentos de lazer que, ao mesmo tempo, educam em temas importantes no desenvolvimento de qualquer criança.
O primeiro livro, escrito pelas escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, tem sido um enorme sucesso, o que muito orgulha todas as pessoas envolvidas no projecto.
O segundo livro da colecção, “Teki na Ginástica”, já está escrito e o pré-lançamento será feito em Timor pela própria escritora: Maria Inês Almeida. Mais um orgulho para todos nós, na certeza de que será um enorme sucesso e fará as delícias das crianças que o lerem!
Um agradecimento aos ilustradores Pedro Sousa e Hugo Sousa, que estão a trabalhar afincadamente na ilustração, para que tudo esteja pronto para o lançamento em Portugal!

The ” Teki Project ” , created by diaktimor , aims to involve East Timorese children in reading books  genuinely timorese, contributing to the enrichment of children’s literary scene in East Timor .

The stories from the collection ” Teki ” intended to provide leisure time and at the same time, educate on important themes in the development of any child.
The first book written by writers Ana Maria Magalhães and Isabel Alçada, has been a huge success, wich makes very proud all persons involved in the project .
The second book in the collection , ” Teki in Gymnastics ” is already written and pre – launch will be done in the Timor by the writer whom whrote the book: Maria Inês Almeida . We are all very proud, and it will be a huge success and will delight children who read it !
An acknowledgment for illustrators Pedro Sousa and Hugo Sousa, who are working hard in the illustration , so that everything is ready for launch in Portugal !

“Concretização de um sonho”

A diaktimor agradece aos amigos que transformaram um enorme sonho em realidade: trazer a Timor Leste escritores portugueses de literatura infantil.
A escritora Maria Inês Almeida estará em Timor, a convite da diaktimor, e, na bagagem, trará muitas histórias para contar às crianças timorenses! Já estamos à espera dela!Banner Tekifazginastica

“Uma mulher, uma história… II”

A protagonista da nossa segunda história chama-se Juliana e nasceu em Janeiro de 1972, em Maubara.
Com cinco irmãos, desde cedo se viu confrontada com um problema que a afastaria da escola: os pais decidiram que só os dois filhos mais novos frequentariam a escola, os mais velhos ficariam em casa a ajudar no trabalho diário.
E assim ficou Juliana, sem a oportunidade de poder aprender a ler e escrever, o que a deixa, hoje, muito triste.
Cedo mostrou interesse pelas artes e fugia para a casa das vizinhas mais velhas para ver como elas costuravam. Levava restos de tecidos para casa e, às escondidas, tentava reproduzir o que as vizinhas faziam, aprendendo, assim, a costurar.
Os pais, reconhecendo-lhe vocação e talento para a costura, conseguiram comprar-lhe uma máquina de costura, já no início da idade adulta.
Juliana aproveitava esta preciosa ferramenta para fazer roupas novas para ela e para os irmãos. Mais tarde, já casada, começou a usar a máquina de costura como meio de sustento. Cosia roupa para as vizinhas e daí obtinha algum dinheiro para comprar comida para casa.
Ainda em criança, aprendeu também a arte de “oman”, de fazer artesanato utilizando a folha de palmeira. Uma arte que, segundo ela, passa de geração em geração na família dela e todas as raparigas devem aprender a fazer produtos para a casa. Também ela quer que as suas duas filhas comecem a aprender a fazer pequenas peças em folha de palmeira porque, diz, não sabe o futuro delas e como Maubara tem agora muitos turistas que compram o artesanato local, as filhas devem aprender para um dia terem uma fonte de sustento.
A vida desta mulher de Maubara mudou, segundo ela, quando teve a oportunidade de entrar no Programa Mós Bele da Cooperação Portuguesa, onde tem recebido formação contínua em design e qualidade. Tem agora o seu próprio negócio, o Alfaiati Maubara, onde faz inúmeros produtos que depois vende na loja de artesanato de Maubara e em feiras de artesanato nas quais também participa.
Antes de entrar no Programa Mós Bele, a Juliana costurava alguma roupa em casa, paga a preços muito baixos o que, muitas vezes, nem pagava o tecido que comprava. Também fazia produtos em folha de palmeira, que depois vendia às senhoras que vendem nos quiosques de artesanato de Maubara e que lhe pagavam muito pouco, no máximo um dólar pelos produtos maiores.
Nessa altura, todo o dinheiro que a Juliana conseguia era para comprar alguma comida para casa, já que tem cinco filhos e o marido não tem trabalho fixo.
A Juliana é, também, umas das colaboradoras da diaktimor, fazendo vários produtos que são, depois, vendidos na loja de artesanato de Maubara. Diz que a sua vida é bem melhor agora: “trabalho todos os dias no meu negócio e ganho muito mais dinheiro pelas peças que faço. Também aprendi a fazer muitas coisas diferentes das que fazia e aprendi a trabalhar com qualidade, o que faz com que venda mais produtos e ganhe mais dinheiro.”
Segundo ela, tem agora um rendimento mensal muito maior, o que lhe permite ter um nível de vida muito melhor: investe dinheiro na compra de materiais para o seu negócio, compra roupa e sapatos para os filhos, comem melhor em casa, porque compra alimentos mais diversificados e compra tecidos melhores para fazer as roupas dela.
A Juliana trabalha todos os dias no seu negócio e sempre com um sorriso rasgado nos lábios. Tem uma história feliz e a diaktimor tem muito orgulho em tê-la como colaboradora!

The protagonist of our second story is called Juliana and was born in January 1972 in Maubara.
With five siblings, early was faced with a problem that would prevent her from school: her parents decided that only the two youngest children attend school, the older would be at home to help in daily work.
And so it was Juliana, without the opportunity to learn to read and write, which makes her very sad today .
She showed  interest in the arts in early times and fled to the house of the older neighbors to see how they sewed. She took leftover fabrics for home and on the sly, trying to reproduce what the neighbors were doing, learning thereby to sew.
Parents, recognizing her vocation and talent for sewing, bought her a sewing machine, in early adulthood.
Juliana took advantage of this valuable tool to make new clothes for her and the brothers. Later, married, started using the sewing machine as a means of livelihood. She sewed clothes for neighbors and then got some money to buy food for home.
Even as a child, she also learned the art of “oman”, making crafts using palm leaf. An art, which passes from generation to generation in her family and all the girls should learn to make products for the home. She also wants that her two daughters start learning this art to do small products in palm leaf because, she says, she does not know their future and as Maubara now has many tourists who buy local crafts, her daughters must learn to have a source of livelihood.
The life of this woman from Maubara changed, she said, when she had the opportunity to enter in the Program Mos Bele from Portuguese Cooperation, where she receives training in design and quality. Due thies project she has now her own business, Alfaiati Maubara, which makes numerous products that are then sold at the craft store in Maubara and craft fairs in which she is also involved.
Before entering in the program Mos Bele, Juliana sewed some clothes at home, and was paid with very low prices. She also maked palm leaf products, which then sold to the ladies selling in craft kiosks in Maubara that paid her very cheap prices, no more than one U.S. dollar for larger products.
At that time, all the money that Juliana was able to have, was to buy some food for home, as she has five children and her husband has no fixed job.
Juliana is also one of the collaborators of diaktimor, making various products that are then sold at the craft store in Maubara.She says that her life is much better now, “I work every day in my business and I make a lot more money for each product that I do. I also learned to do many different things and learned to work with quality, which makes me to sell more products and make more money.”
According to her, now she has a much higher monthly income, allowing her to have a standard of living much better: she is investing money in buying materials for her business, she can also buy clothes and shoes for the children, eat better at home because she can buy most diversified food and she can also buy fabrics with better quality to make her clothes.
Juliana works every day in her business and always with a big smille. She as a happy story and diaktimor is very proud to have her as a collaborator!

Juliana

“Para todas as crianças!”

Conta a lenda que Timor-leste nasceu de um crocodilo, o avô crocodilo, como lhe chamam. Também conhecido por ser o país do sol nascente, é um país repleto de brilho, onde os sorrisos das crianças se misturam com o azul imenso do mar que banha a ilha.
País independente desde 2002, desde essa altura que é possível ver grupos de crianças que brincam livremente nas ruas, nas praças, nas praias, nas escolas. De repente, os silêncios de Timor deram lugar às simpáticas vozes de crianças sorridentes que usam a imaginação para criarem brinquedos, a simpatia para atraírem os adultos, o brilho nos olhos para nos fazerem acreditar que é possível um futuro melhor para elas.
E porque o Dia Mundial da Criança é mundialmente comemorado, também em Timor-Leste se dedica este dia especial às crianças.
Em Timor não há brinquedos, não há playstation, não há livros, não há televisão nas zonas rurais, não há bicicletas, não há internet, não há computadores acessíveis a todos… Deves estar a perguntar como será possível, em pleno século XXI, ser feliz sem todas estas coisas. Já pensaste como seria o teu dia-a-dia sem estes teus amigos? Queres fazer um esforço? É difícil, não é?
E se eu te contasse que as crianças timorenses mostram que é possível viver sem todos esses objectos imprescindíveis aos “malai” (“estrangeiro” na língua Tétum)? Acompanha-me no dia-a-dia da Dulce e descobre como se passa um dia em Timor-Leste.
Dulce é uma menina simpática de onze anos que vive na bonita vila de pescadores de Maubara.
O dia acorda bem cedo para ela e para todas as crianças que moram nas zonas rurais. Às seis horas da manhã ela levanta-se, veste-se e prepara-se para ir buscar água a um poço que fica a quinze minutos da casa dela. Como é a mais velha de quatro irmãos, é ela a responsável por preparar a água para o banho das crianças da casa.
No poço, ela encontra muitas outras crianças que, como ela, desde cedo têm responsabilidades na estrutura familiar.
Quando regressa a casa, a Dulce acorda os irmãos mais novos e leva-os para o banho. É importante apressá-los, para que não faltem à escola.
Entretanto, prepara também o “matabixu” (pequeno-almoço) para a família.
Quando todos estão prontos para ir para a escola, a Dulce responsabiliza-se por levar os irmãos à pré-escola e à escola primária da vila, que ficam a cerca de cinco minutos de casa.
Como o irmão mais novo tem ainda quatro anos, no intervalo das aulas ela visita-o na pré-escola, certificando-se que tudo está bem com ele e regressa à escola para mais duas horas de actividades.
No regresso a casa, acompanhada dos irmãos, a Dulce tem a responsabilidade de cozinhar, pois os pais trabalham fora de casa. Ela sabe que, sendo a mais velha, ocupa o lugar da mãe que se encontra fora.
À tarde há tempo para brincadeiras. Os irmãos juntam-se com os amigos do mesmo bairro e inventam jogos que nos fazem ouvir os seus risos a vários metros de distância. Os rapazes brincam ao berlinde, à bola, à apanhada e às escondidas. As raparigas perdem horas no elástico ou no jogo da macaca.
Por vezes, meninos e meninas misturam-se e jogam a um mesmo jogo, normalmente a apanhada.
O dia termina cedo em Maubara. Por volta das oito horas a Dulce prepara-se para ir dormir.
Mesmo sem todos os “amigos” que te cercam, a Dulce consegue ser feliz. Ela aprendeu que o importante na vida dela é viver num país em paz, para que ela e os amigos continuem a sorrir nas simples brincadeiras que fazem diariamente.
Um feliz Dia Mundial da Criança!

C.E.

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“Uma mulher, uma história…-I”

A primeira colaboradora que damos a conhecer é a Zélia, que está com a diaktimor desde 2008. Para além de colaborar com a diaktimor, é dona de uma loja de artesanato em Maubara, integrada no Programa Mós Bele da Cooperação Portuguesa.
A Zélia nasceu em Maubara a 15 de Janeiro de 1976. Fez o ensino Pré-secundário em Maubara e, ao mesmo tempo, foi aprendendo a arte de trabalhar a folha de palmeira, tão característica de Maubara.
Aos 17 anos ficou sem a mãe, o que fez com que começasse a fazer caixas em folha de palmeira para vender às pessoas de Maubara, ganhando algum dinheiro para ela.
Em 2000, começou a trabalhar num quiosque de artesanato na praia de Maubara, feito pelas Nações Unidas. Na altura, havia imensos internacionais a trabalhar em Timor, pelo que todos os fins-de-semana havia clientes que compravam artesanato, o que aumentou a renda da Zélia.

Em 2002, com a independência de Timor-Leste, o governo começou a organizar feiras em Díli para divulgar o artesanato dos vários distritos e a Zélia começou a participar nestas feiras. Mas só em 2008, com a entrada do programa Mós Bele da Cooperação Portuguesa, a sua vida mudou significativamente. Este projecto criou uma loja dentro do forte de Maubara, juntamente com um restaurante, e convidou a Zélia, que se destacava pelo trabalho que realizava e pelo interesse em aprender e desenvolver os seus conhecimentos, a ser responsável da loja numa primeira fase. Depois de receber formação a nível de gestão, qualificação de produto e design, o programa Mós Bele ajudou-a a criar uma empresa, para que pudesse ficar dona da loja Kioske Timor.

A Zélia é hoje uma empresária de sucesso, com uma loja conhecida por todos os timorenses e internacionais residentes em Timor. Esta loja possui produtos de vários projectos timorenses que primam pela qualidade dos seus produtos e produtos feitos pela própria Zélia, que todos os dias abre a loja e aproveita para ir trabalhando na sua arte.

Para além de ter a sua empresa e ser acompanhada pelo Programa da Cooperação Portuguesa, a Zélia colabora também com a diaktimor, ajudando a organizar grupos de mulheres em aldeias próximas de Maubara, que produzem para a diaktimor.

A Zélia diz, com um enorme sorriso, que desde 2008 a sua vida é bem diferente do que era. Hoje, pode comprar roupas e calçado para ela, pode ter um telemóvel e carregá-lo com saldo, pode ir a Díli, pode pagar os materiais que usa para fazer os seus produtos. Sendo solteira e não tendo filhos, sente que tem uma vida acima da média das mulheres da sua idade, apesar de dar sempre algum apoio aos seus seis irmãos e trinta e dois sobrinhos!

The first women that we will know is Zelia, who is with diaktimor since 2008. In addition to collaborating with diaktimor, she owns a craft shop in Maubara integrated in Mos Bele Program from Portuguese Cooperation.
Zelia was born in Maubara, on 15th january 1976. She made her studies in Maubara and at the same time she was learning the art of working the palm leaf, so characteristic in Maubara.
At 17 she  her mother died, what made her start making palm leaf boxes to sell to people in Maubara, earning some money for her.
In 2000, she began working in a kiosk on Maubara beach (made by UN), selling her handicrafts. At the time, there were lots of international people working in Timor, so every week-end she had customers who bought handicrafts, which increased the income of Zelia.

In 2002, with the independence of East Timor, the government began to organize fairs in Dili to promote the crafts of the various districts and Zelia began participating in these fairs. But only in 2008, with the entry of the  Mós Bele program from Portuguese Cooperation, her life changed significantly. This project has made a shop inside the fort Maubara, along with a restaurant, and invited Zelia, who excelled for the work performed and the interest to learn and develop her knowledge, to be responsible for the store initially. After receiving training in management, qualification and product design, the  Mos Bele program helped her to create a company and she became the owner of Kioske Timor.

Zelia is now a successful businesswoman with a shop known for all Timorese and international residents in Timor. This store features products from several East Timorese projects that strive for the quality of its products and products made by Zelia, who opens the store everyday and takes the opportunity to keep working on her art.

In addition to having her company and be accompanied by the Portuguese Cooperation Program, Zelia also collaborates with diaktimor, helping to organize women’s groups in villages near Maubara producing for diaktimor.

Zelia says with a huge smile, that since 2008 her life is different than it was. Today, she can buy clothes and shoes for her, she can have a phone and carry it with balance, she can go to Dili and can afford the materials she uses to make her products. Being unmarried and having no children, she feels that she has a life above the average woman of her age, though she always give some support to her six brothers and thirty two nephews!

Zélia

“Uma mulher, uma história…”

A ONG diaktimor, nas suas várias áreas de actuação, possui colaboradoras que contribuem para o sucesso dos projectos.
Iniciamos, aqui, uma nova rubrica, para dar a conhecer as histórias de vida que estão por detrás destas mulheres, falando também do trabalho que cada uma delas desenvolve.

NGO diaktimor, in its various areas of activity, has collaborators who contribute to the success of projects.
We begin here a new line, to make known the life stories behind these women, also speaking of the work that each of them develops.

 

“De regresso…”

Depois de quatro meses fora, a direcção da diaktimor regressa a Timor para continuar a reportar as actividades realizadas!
Pedimos desculpa pelo silêncio (forçado) e convidamos os nossos seguidores a continuarem a acompanhar o nosso trabalho!

After four months off, the direction of diaktimor returns to Timor to continue to report the activities!
Sorry for the silence (forced) and we invite our followers to continue to follow our work!

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“Formação em “Nutrição, Higiene e Segurança Alimentar”

A diaktimor, a convite da ONG Permatil e do Programa Mós Bele, cluster da Cooperação Portuguesa em Timor-Leste , deslocou-se esta semana ao sub-distrito de Laga, distrito de Baucau, para ali dar uma formação em “Nutrição, Higiene e Segurança Alimentar”. Trata-se de uma formação que irá decorrer durante três semanas e que irá ter como público-alvo mulheres de 7 aldeias do sub-distrito de Laga.

As primeiras duas aldeias já assistiram à formação e foi muito gratificante poder ensinar coisas novas a pessoas que vivem tão isoladas, sem acesso ao mais básico que possamos imaginar.

Para além de explicações mais teóricas sobre a temática, sempre acompanhadas de imagens ilustrativas, a formação incide também na demonstração culinária, ensinando-se pratos simples, usando produto local, nutricionalmente enriquecidos.

A formação foi dada por duas timorenses a trabalhar no restaurante “Tia Janer-Maubara” e mães e filhos gostaram imenso dos pratos ensinados, referindo que toda a formação foi um “poço” de informações novas para elas!

diaktimor,invited by NGO Permatil and Mós Bele Program, cluster from Portuguese Cooperation in East Timor, moved this week to Laga sub-district , Baucau district, to give a training on “Nutrition, Food Safety and Hygiene.” It is a formation which will run for three weeks and that will have women as the target audience of 7 villages of Laga sub-district.

The first two villages already attended the training and it was very rewarding to teach new things to people that live so isolated, without access to the most basic we can imagine.

Apart from theoretical explanations on the subject, always accompanied by illustrative images, the training also focuses on cooking demonstration, teaching up simple dishes using local product, nutritionally fortified.

The training was given by two Timorese women working in the restaurant “Tia-Janer Maubara” and mothers and children enjoyed a lot the dishes, stating that all training was a “well” of new information for them!